O frio bate a minha janela
A porta está trancada tanto interior quanto exterior
Daqui pra diante não serei mais aquela ela
Quero ser diferente, viver na emoção, no calor
Mas aqui estou eu, congelada por dentro
Sem saber o que fazer da própria existência
Eu espero, e pela floresta da mente adentro
Tentando entender o que é essa persitência
Esquecimento, caindo em total esquecimento
Eu giro em aspiral lentamente até desfalecer
Em um abismo de total desprovimento
Onde tudo que eu quero é não sentir e esquecer
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