terça-feira, 26 de novembro de 2013

Volcanoes

Tuas palavras são como mel
Derretendo minhas entranhas
Como vulcões doces
Minha paixão desapegada

Eu amo como um viciado

Se apegando até os últimos restos da tua presença
Sentindo até o último suspiro teu perfume
Querendo até os últimos instantes teus beijos doces

Será que isso será o suficiente?

Essa compulsão apaixonada
Esse amor luxuriantemente sem compromisso 
O que eu sou pra você?

Não se prenda desta forma.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

One

uma única vez, sentindo
esperando enquanto sofro
chorando na escuridão dos dias
solitariamente dependente

amando enquanto sinto o vazio

pensando em um único e solitário amor
a dor é um vicio constante
como álcool e anti depressivos

entendendo que o céu é proibido pra mim

abusando dos poderes, eu peço perdão
eu não posso, e eu não vou
deixar morrer este resto de luz

uivando e implorando 

não me deixe.

Vazio

todas as coisas que disse
ficam rodando na minha cabeça
como se fosse fazer algum sentido agora
como se a dor fizesse sentido

todos eles dizem que a culpa é minha

tudo se encaixa, sempre é
mas porque você não deu mais uma chance?
porque você não esqueceu a maldita linha?

todas as malditas musicas dizem 

se esqueces um amor rápido é porque nunca o amou realmente
talvez esse seja o meu problema
amar de verdade quem não tem capacidade de amar

Torturas


A vida torna tudo tão feio e simples

As memórias salvam o sentimento
E cada passo dado adiante
Torna tudo distante

Quando se percebe que a luta já não vale

O tempo é somente um desperdício
E os dias intermináveis
Como um câncer eterno

Quando as memórias são tudo o que restam

Já não há nada a ser dito ou feito
Somente a lembrança
E o sentimento, ah o sentimento! 

Ilusões

Então a cigana estava certa
Você nunca foi pra mim
A realidade se deturpou
A ironia morreu

Fria e envergonhada, retorço no chão

Como uma alma torturada
Um espirito sem paixão
Aquela que nunca é procurada

E  nas linhas que escrevo

Pedidos de libertação explodem dentro da cabeça
Liberto a mim, e a ti liberto
Apenas o infinito de uma estrada de concreto

Enterrada Viva

Enterrada viva sob a melodia
O luar resplandece lá fora
Enquanto esto presa aqui dentro
Não tenho mais a luz dos sentimentos claros

Dê uma olhada de fora

O que tudo isso parece pra você?
Não consigo viver mais outro dia
Jogada ao chão como um brinquedo quebrado

Real como sempre

Não consigo forjar outro suspiro
Enquanto você delira em sonhos
Eu convivo com a cruel realidade

Memórias Sangrentas

Você diz que levo tudo muito a sério
E tudo o que eu peço é por compreensão
Minhas lágrimas sangrentas são a prova
A prova de minha luta por você

Eu esperei por tanto tempo

E você só faz despeçar meu coração
Enquanto estou pronta a me entregar
Você continua fugindo e fugindo

O porque de os ponteiros passarem voando

Nunca entenderei 
Meu mundo continua de cabeça pra baixo
E você continua sozinho

Enquanto eu espero e espero

A chuva cai.

A Queda

O frio ardendo lá fora
Chuva batendo contra a janela
Folhas inúmeras de um passado recente
Solidão, vazio, alguma coisa está errada

As vezes é difícil se fazer entender

O sentimento não é suficiente
Infelizmente, nunca foi
Uma questão de prova, substancial

Não me sentindo boa o bastante

Nunca, pra sempre inacabada
Incompleta, irracional, covarde
A mente viaja

Como um filme tudo passa na minha cabeça

Gritando tudo aquilo que não quero ver/ouvir
Insuportavelmente miserável
Meu coração, indigno de bater


Então eu caio.

Esmagada

Sentimentos conflitantes Presa entre as ondas Sendo esmagada, distorcida e dilacerada Até quando devo suportar? Pedindo perdão por sentir Se...