As lágrimas caem
O vento sopra frio
Você tem ideia da dor?
Ou pelo menos imagina como seja?
A única pessoa que eu não esperava
Me desapontou a beira da insanidade
O que vou fazer com minhas peças quebradas?
Você me quebrará mais?
Continuo fazendo esse mosaico do que eu fui
Mas certas peças estão quebradas demais
O que eu faço agora?
Para onde é que eu fujo?
Nesses momentos eu costumava correr pra você
E agora eu fujo de você
Desviando os olhos, com medo das reações
Porém a culpa recai sobre mim
Eu sinto dor mas não posso reclamar
Choro mas não posso contar
Porque nessa história
O monstro eu me tornei.
Poesias, textos, sentimentos, e banalidades pensadas por mim. Algumas citações não minhas terão o nome do autor em baixo. Aberta a comentários.
sábado, 29 de agosto de 2015
A Procura
A todos que não acreditam
E aqueles que ainda não desistiram
O amor é um caminho espinhoso
Irá você entrar neste vale tortuoso?
Eu sou a prova viva
Das falhas e decepções
Mas também sou prova da esperança
De que nada termina igual
Sem dor não há amor
E vice e versa
O que seria a vida sem esse temor?
Uma patética névoa
Todos procuram alguém
Que lhes completem
Que lhes preencham
O que você procura?
E aqueles que ainda não desistiram
O amor é um caminho espinhoso
Irá você entrar neste vale tortuoso?
Eu sou a prova viva
Das falhas e decepções
Mas também sou prova da esperança
De que nada termina igual
Sem dor não há amor
E vice e versa
O que seria a vida sem esse temor?
Uma patética névoa
Todos procuram alguém
Que lhes completem
Que lhes preencham
O que você procura?
quinta-feira, 13 de agosto de 2015
Pecados
É muito tarde, chegou longe demais
Nós forçamos a barra baby
E agora se esforçar tanto faz
Você teve a ideia errada, não sou nenhuma lady
Sou uma pecadora que carrega sua cruz
Procurando pela redenção de seus olhos
Mas até você me condena, não?
Quisera eu que tudo isso fosse diferente
Porém não é
Tarde demais para arrependimentos
Nunca disse que era santa
Você procurou em mim o que jamais iria encontrar
O pecado mora ao lado
Julgada por todos, mas isso não é novidade
A vagabunda, a puta, a imoral, a infiel
Sirva-se e me chame do que quiser
Nada do que você fizer me machucará mais
Meu coração é revestido de espinhos
Eu convivo com a dor todo dia, criança
Faça seu pior, e ainda será menos do que eu sofro
Maldição
Procurando alguém que me veja
Que me enxergue como sou
Para aquele que fui a única
Hoje uma estranha sou
Neste mundo cheio de maldições
A minha é ser invisível
Nada de bruxas, ou alçapões
Mas sim algo totalmente previsível
Num mar de gente, eu sou gota
Que se evapora e chove
E na tempestade eu sou a garoa
Caindo leve e suave
Frágil e esquecida
Sempre será assim
Esse é meu começo,
Meio e fim.
Que me enxergue como sou
Para aquele que fui a única
Hoje uma estranha sou
Neste mundo cheio de maldições
A minha é ser invisível
Nada de bruxas, ou alçapões
Mas sim algo totalmente previsível
Num mar de gente, eu sou gota
Que se evapora e chove
E na tempestade eu sou a garoa
Caindo leve e suave
Frágil e esquecida
Sempre será assim
Esse é meu começo,
Meio e fim.
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