segunda-feira, 14 de julho de 2014

“Chorar por tudo que se perdeu, 
por tudo que apenas ameaçou e não chegou a ser, 
pelo que perdi de mim, pelo ontem morto, pelo hoje sujo, 
pelo amanhã que não existe, pelo muito que amei e não me amaram,
pelo que tentei ser correto e não foram comigo.
Meu coração sangra com uma dor que não consigo comunicar a ninguém, 
recuso todos os toques e ignoro todas tentativas de aproximação. 
Tenho vontade de gritar que esta dor é só minha, 
de pedir que me deixem em paz e só com ela, como um cão com seu osso.”

- Caio F. de Abreu, em homenagem a Ana Paula

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